A aquicultura, pesca esportiva, turismo e lazer têm grandes potenciais de expansão e consolidação nos mais de 200 lagos de usinas hidroelétricas em 21 estados da Federação. Para isso, a Associação Nacional dos Municípios Sedes de Usinas Hidroelétricas e Alagados (AMUSUH) tem mobilizado todos os governos Federal, estaduais e municipais para desburocratizar as regras para usos múltiplos das represas.
Para o prefeito de Ilha Solteira (SP) e vice-presidente da AMUSUH, Otávio Augusto Gomes, os municípios já podem ir fazendo sua parte nesse processo de fomento de novas fontes de renda a partir das águas. “Somos de Ilha Solteira onde está um dos maiores lagos do Brasil. Precisamos desenvolver o turismo e a aquicultura. Estamos mostrando as forças dos prefeitos (as) em Brasília para termos mais desenvolvimento e renda para as nossas regiões. A AMUSUH faz um belo trabalho para termos um Brasil cada vez melhor”, declarou Gomes.
Os 41 mil quilômetros quadrados de áreas alagadas podem ser melhor aproveitados para além da geração elétrica. Garantir a saúde das águas e expandir os seus usos surtirão efeitos benéficos para os 42 milhões de brasileiros que vivem nos 734 municípios sedes de usinas hidroelétricas e alagados. A AMUSUH realizou o estudo do Cenário Atual do Marco Regulatório dos Usos Múltiplos das Águas de Reservatórios de Usinas Hidroelétricas que já foi entregue aos órgãos do governo. A Associação continuará mobilizada em todas as frentes para desburocratizar as regras do setor e levar desenvolvimento econômico e social para os municípios que fazem parte do universo da geração de mais de 60% da energia elétrica do Brasil.