Eleição da Diretoria e do Conselho Fiscal reforça o trabalho da Associação
A eleição por aclamação dos membros da Diretoria e do Conselho Fiscal da Associação dos Municípios Sedes de Usinas Hidroelétricas e Alagados (AMUSUH) na terça-feira (14) em Brasília reafirmou o caráter democrático desta entidade que representa 727 municípios em Brasília. Os novos dirigentes da Associação são prefeitos experientes nos desafios municipalistas e conhecem a importância da união das forças políticas para o avanço dos projetos e direitos dos municípios. À frente da AMUSUH pelos próximos dois anos, a Diretoria e o Conselho são compostos por representantes de 16 dos 21 estados geradores de energia elétrica.
Para o presidente eleito da AMUSUH e prefeito de Abdon Batista (SC), Lucimar Salmória, é preciso mobilizar a força política dos prefeitos. “Assumimos a AMUSUH com muito otimismo entendendo que o trabalho coletivo será o grande ponto forte. Vamos buscar junto aos parlamentares a proteção dos direitos adquiridos que são justos. Confio e acredito que teremos um excelente trabalho com a união dos prefeitos. Confio no experiência e dedicação da secretária-executiva, Terezinha Sperandio, que tem feito um importante trabalho. Temos que intensificar os contatos com os municípios e prefeitos pois eles precisam se sensibilizar para a defesa dos seus interesses. Lutaremos de mãos dadas para o crescimento e fortalecimento da AMUSUH”, garantiu Salmória.
Presidente da AMUSUH por dois mandatos (2013/14 – 2015/16), o prefeito de Salto do Jacuí (RS) Altenir Rodrigues destacou a importância da Associação na representação dos municípios junto ao Governo Federal. “Estes últimos quatro anos foram muito trabalhosos e gratificantes. Estivemos à frente de projetos polêmicos e tivemos várias conquistas. Fizemos reuniões no Brasil inteiro para conscientizar os prefeitos da importância da mobilização para avançar nos projetos em discussão em Brasília. Nossa associação é forte e atuante. Quero desejar boa sorte para a nova diretoria. Que eles trabalhem juntos e batalhem pelos nossos municípios. Podem contar conosco”, afirmou Altenir.
Na opinião do vice-presidente eleito da AMUSUH e prefeito de Cotiporã (RS), José Carlos Breda, é necessário proteger os direitos municipalistas e desenvolver novas formas de geração de renda para os municípios. “A nossa Associação tem a honrosa e espinhosa missão de defender os interesses dos 727 municípios, dos quais 188 são sedes de usinas.. Temos a necessidade de defender porque constantemente aprecem iniciativas para dividir os recursos provenientes da geração de energia e das áreas atingidas pelas barragens. Também precisamos desenvolver projetos para além da geração e nos mobilizarmos para isso. Estaremos ao lado de todos os associados na busca por alternativas para manter nossos direitos”, disse Breda.
Responsável pelo cotidiano da AMUSUH há mais de 15 anos, a secretária-executiva Terezinha Sperandio está otimista com os desafios da Associação. “Em março vamos desenhar as estratégias da Associação para continuarmos defendendo os municípios com o afinco que sempre tivemos nos 23 anos de história da AMUSUH. O acompanhamento constante dos projetos que podem melhorar ou prejudicar os direitos dos municípios e outras mobilizações, como as reuniões regionais, visam fomentar novas formas de geração de emprego e renda para as prefeituras. Estas são as nossas prioridades”, declarou Terezinha.
Para o diretor administrativo da AMUSUH e prefeito de Fronteira (MG), Marcelo Passuelo, é preciso união para garantir a força política. “A união sempre faz uma grande diferença. Ao acompanharmos os processos do governo federal, especialmente em relação ao ICMS das nossas cidades, estaremos mais atentos para evitar qualquer tipo de perda. Juntos poderemos alcançar voos ainda maiores no fortalecimento dos nossos municípios”, disse Passuelo.
Para a prefeita de Caçu (GO) e titular do Conselho Fiscal da AMUSUH, Ana Cláudia Lemos de Oliveira, é urgente unir forças para o desenvolvimento dos municípios. “Vamos trabalhar pelos municípios. Nós sabemos que essas lavouras de água não podem servir apenas para a geração de energia. É preciso aproveitá-las para gerar novas riquezas para os municípios. Estamos aqui para lutarmos pelos municípios, principalmente os pequenos”, garantiu Ana Cláudia.