A Associação Nacional dos Municípios Sedes de Usinas Hidroelétricas e Alagados (AMUSUH) consolida as parcerias com as empresas concessionárias do setor elétrico para fomentar os usos múltiplos dos lagos das usinas. Os 41 mil quilômetros quadrados de áreas alagadas têm enormes potenciais para gerar além de energia elétrica.
O evento no ministério do Turismo em Brasília no dia 14 de agosto contou com a presença do presidente do Fórum das Associações do Setor Elétrico (FASE), Mário Luiz Menel da Cunha, representando os empreendedores que operam as usinas hidroelétricas confirmando o apoio a essas alternativas de geração de emprego e renda a partir dos lagos. Para o presidente do FASE, as empresas têm uma responsabilidade para além da operação das usinas. “Nós temos o máximo interesse, até pela nossa responsabilidade social com os concessionários dentro das regiões, em valorizar o uso dos nossos lagos. Quando se tem uma atividade econômica, se cuida melhor dos reservatórios e isso é importante para todos. Prefeitos contêm sempre conosco. Somos parceiros”, afirmou Menel.
Já o presidente do Fórum de Meio Ambiente do Setor Elétrico (FMASE), Marcelo Moraes, considerou as iniciativas muito importantes para as finanças municipais. “Nossa principal preocupação se dá em relação a geração hidroelétrica. Os investimentos são grandiosos e nosso setor precisa estar mais próximo da comunidade. Essa parceria com a AMUSUH é fundamental para levarmos um recado em que ressaltarmos que a convivência de reservatórios com a comunidade não só é possível como benéfica para todos. A energia produzida não fica no município, ela vai para todo o país. Tudo o que pudermos faremos para tornar os reservatórios um orgulho para os municípios e não um problema. Os empreendedores estarão juntos para que possamos desenvolver atividades paralelas nos reservatórios sem prejudicar a geração”, declarou Moraes.
A AMUSUH e a Frente parlamentar Mista em Defesa dos Municípios Sedes de Usinas Hidrelétricas e Alagados reforçam a parceria com as empresas concessionárias para construção de um futuro promissor por meio do fomento de novas fontes de emprego e renda nos 734 municípios e suas mais de 42 milhões de pessoas. A desburocratização do setor é primordial para abrir espaço para novos investimentos em aquicultura, pesca esportiva, o turismo e o lazer.