A Associação Nacional dos Municípios Sedes de Usinas Hidroelétricas e Alagados (AMUSUH), com apoio do vice-presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Municípios Sedes de Usinas Hidroelétricas e Alagados, deputado Newton Cardoso Júnior (MDB-MG), soma esforços para fomentar novas políticas públicas visando os usos múltiplos dos lagos das usinas. Os municípios que estão localizados junto aos lagos das usinas hidroelétrica já podem ir se preparando para as futuras mudanças da legislação que vão facilitar a aquicultura, pesca esportiva, turismo e lazer.
No evento de entrega oficial do estudo do Cenário Atual do Marco Regulatório dos Usos Múltiplos das Águas de Reservatórios de Usinas Hidroelétricas ocorrido no dia 14 de agosto em Brasília, o deputado federal Newton Cardoso Júnior (MDB-MG) reforçou a importância da desburocratização em prol dos municípios.”O turismo é um dos setores que pode contribuir para o crescimento do país. Sem construir uma chaminé. Gerando altíssimos e rápidos empregos e contribuindo para a preservação do nosso patrimônio natural. Felicito os trabalhos do município de Fronteira (MG) que está atuando nessas ações de turismo. O exemplo da Itaipu Binacional é um dos melhores nessa integração das empresas com os municípios. A visita a Itaipu é uma das melhores do mundo. Isso acaba se tornando benefícios mútuos. Os municípios que tiveram partes de suas terras alagadas com a construção da represa da usina agora podem receber novos dividendos a partir de outras fontes de renda como é o caso da aquicultura e da pesca esportiva. A proteína de peixes é a mais consumida do mundo e o Brasil precisa se desenvolver nesse setor. Temos trabalhado no Congresso para desenvolver novas fontes de renda nos municípios com o uso múltiplo dos lagos das usinas. Se o turismo vai crescer como queremos, temos que preparar os municípios para receber mais visitantes. E aqueles que melhor utilizam os lagos serão os mais beneficiados”, afirmou Cardoso Júnior.
A AMUSUH não medirá esforços para concluir as metas a que se propôs visando fomentar novas fontes de renda para além da geração elétrica. Os 41 mil Km² de áreas alagadas serão grandes vetores de desenvolvimento econômico e social para os 734 municípios sedes de usinas e alagados.