A Associação Nacional dos Municípios Sedes de Usinas Hidroelétricas e Alagados (AMUSUH) confirmou junto à Secretaria de Governo a necessidade de mobilizar todas as frentes políticas e técnicas da administração Federal para aprimorar alternativas para os lagos que geram energia elétrica expandindo assim os dividendos das usinas para os 729 municípios de 21 estados. Em audiência na Presidência da República, a AMUSUH e a Secretaria estreitaram as relações institucionais para responder às demandas dessas cidades onde vivem mais de 42 milhões de brasileiros.
Para o presidente da AMUSUH e prefeito de Abdon Batista (SC), Lucimar Antônio Salmória, o universo da geração de energia elétrica vai além das usinas e engloba também mais de 41 mil quilômetros quadrados de lagos que devem ser melhor explorados. “Num empreendimento hidrelétrico, o grande afetado é o município. Nós perdemos áreas, perdemos população e movimentação econômica e assumimos um passivo econômico e social muito grande. Nós entendemos que esses lagos têm que ir além da geração de energia. Nós podemos desenvolver a aquicultura em tanques-rede, esportes náuticos, a pesca esportiva e o turismo, para transformar essas grandes fazendas de águas improdutivas em instrumento de desenvolvimento dos municípios em que estão sediadas. O mais importante disso tudo é dar oportunidade para as pessoas terem mais uma alternativa de renda”, afirmou Salmória.
O ministro da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, endossou as preocupações da AMUSUH e das prefeituras e garantiu que o Governo está trabalhando para diminuir os entraves do setor. “Essa é a função da nossa Secretaria que é de fazer essa coordenação para facilitar as evoluções tão necessárias para o país. Temos esse compromisso”, declarou Santos Cruz.
A produção de pescados em tanques-rede, o turismo e outros tipos de atividades nos lagos das usinas são alternativas paralelas à geração que vão levar progresso para os municípios. Nesse sentido foi a fala do presidente Salmória que cobrou avanços nas políticas. “Nós estamos pedindo para que haja uma desburocratização para o uso múltiplo dos lagos. A ANA tem uma legislação, a Aneel tem outra, o órgão ambiental tem outra e os mais variados ministérios têm outras regras. Isso trava o desenvolvimento de muitas alternativas para os lagos. São mais de 41 mil quilômetros de áreas alagadas que podem ser melhor exploradas. Precisamos utilizar essas águas”, disse Salmória.
A AMUSUH, o governo Federal e o Congresso estão mobilizados para fomentar políticas e iniciativas econômicas para os 729 municípios sempre com o objetivo maior de melhorar a qualidade de vida das pessoas. Participe da AMUSUH e reforce o time daqueles que pensam e constroem um Brasil cada vez melhor.